domingo, 2 de junho de 2013

RÓTULO


SINOPSE

“Edward Mãos de Tesoura”, de Tim Burton (1990)


Uma vendedora da Avon, Pegg Boggs (interpretado por Dianne Weist) decide bater na porta de uma velha mansão abandonada e acaba encontrando um garoto chamado Edward, que tem tesouras no lugar das mãos. Vendo que o garoto está sozinho, ela decide levá-lo para viver em sua casa. Apesar dos problemas para se adaptar, Edward encontra seu lugar como cabeleireiro e jardineiro da pequena cidade onde vai morar. Nutre uma paixão platônica pela jovem filha de Dianne Weest (Winona Ryder), incitando ciúmes no namorado dela que envolve Edwards num ato de assalto. Logo a cidade estará contra ele, julgando-o um monstro temerário. Através de flash-backs sabemos que Edward é uma criatura incompleta, criada por um inventor (Vincent Price) que morreu antes de dar ao estranho ser mãos capazes de substituir as enormes lâminas no lugar delas. É através do jovem monstro solitário, generoso e desastrado que vislumbramos a natureza egoísta e preconceituosa da sociedade de massa, uma “clean society”, com casas-padrão, tão vazia quanto luminosa em cores pasteis, de aparência alegre e feliz. É como se o jovem "monstro" Edward Scissorhands desconcertasse a harmonia primordial, explicitando o caráter fetichizado da vida das pessoas, imersas numa existência de simulacro. Em Edward Scissorhands as mulheres parecem solitárias, carentes, vazias e os jovens, fúteis e delinqüentes. As mulheres possuem um papel central no filme, com destaque para a vendedora de Avon. É através dela que Edward Mãos-de-Tesoura é salvo de sua mansão escura. A presença de uma vendedora de cosmético é uma critica sutil à sociedade da aparencia , isto é, a sociedade do fetiche-mercadoria. Além disso, outras mulheres aparecem no papel de admiradoras (e inimigas) de Edward. Enfim, a sociedade cosmética de Edward Scissorhands parece ser uma sociedade feminina. A cenografia de Tim Burton é fabulosa, com destaque para o contraste entre a cidade e a mansão escura de estilo gótica, no alto da montanha, onde moravam Edward e o velho inventor.
(2006)

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NOTÍCIA


Cavalo morre enquanto puxava charrete em São Lourenço, MG

Caso aconteceu na Avenida Dom Pedro II.
Na queda, animal puxou outro cavalo que caiu em cima dele.


Um cavalo morreu enquanto puxava turistas em uma charrete em São lourenço (MG). De acordo com a Polícia Militar, o animal começou a tremer, tropeçou e caiu no chão. Outro cavalo, que também puxava a mesma charrete, acabou caindo em cima dele. O animal bateu a cabeça no chão e morreu no local.
Exaustão pode ter motivado morte de cavalo em São Lourenço, MG (Foto: Rogério Brasil / Opopular.net)Cavalo morre enquanto puxava turistas em São Lourenço, MG (Foto: Rogério Brasil / Opopular.net)
O caso aconteceu no final da tarde deste sábado (1º) na Avenida Dom Pedro II. Ninguém que estava na charrete ficou ferido, mas o fato chocou turistas que estavam no local. As primeiras informações eram de que o animal estaria exausto após um dia inteiro de trabalho, mas a polícia não confirma o fato. No boletim de ocorrência, consta que o cavalo não tinha sinais de maus tratos.
A Prefeitura de São Lourenço vai abrir uma sindicância para apurar o caso.
Morte de cavalo chocou turistas que estavam no local (Foto: Rogério Brasil / Opopular.net)Morte de cavalo chocou turistas que estavam no local (Foto: Rogério Brasil / Opopular.net)
O uso de animais de tração no turismo é um assunto que levanta polêmica. As fotos de um cavalo exausto logo após puxar uma charrete gerou indignação em dezembro de 2011 em Poços de Caldas (MG). As imagens, que ganharam repercussão em redes sociais, mostram o animal deitado no chão após um dia todo sem descanso puxando uma charrete usada para passeios turísticos na cidade.

LETRA DE MUSICA


93 Million Miles

 Jason Mraz




93 million miles from the sun
People get ready, get ready
Cause here it comes, it's a light
A beautiful light, over the horizon
Into our eyes
Oh, my, my, how beautiful
Oh, my beautiful mother
She told me, son, in life you're gonna go far
If you do it right, you'll love where you are
Just know, wherever you go
You can always come home

240 thousand miles from the moon
We've come a long way to belong here
To share this view of the night
A glorious night
Over the horizon is another bright sky
Oh, my, my, how beautiful,
Oh, my irrefutable father
He told me, son, sometimes it may seem dark
But the absence of the light is a necessary part
Just know, you're never alone,
You can always come back home
Home
Home
You can always come back

Every road is a slippery slope
But there is always a hand that you can hold on to
Looking deeper through the telescope
You can see that your home's inside of you

Just know, that wherever you go,
No, you're never alone,
You will always get back home
Home
Home

93 million miles from the sun
People get ready, get ready
Cause here it comes, it's a light
A beautiful light, over the horizon
Into our eyes

BIOGRAFIA



Benjamin Franklin

                                                             

Tipógrafo, moralista, ensaísta, líder cívico, cientista, inventor, estadista, diplomata, filósofo e herói da independência norte-americana, nascido em Boston, cujas atividades intelectuais abrangeram os mais variados ramos do conhecimento humano, das ciências naturais, educação e política às ciências humanas e artes. De origem humilde, de uma família numerosa de 17 irmãos, aos dez anos já trabalhava com o pai na fabricação de sabão e aos doze passa a trabalhar na gráfica de um de seus irmãos. Mudou-se para a Philadelphia (1723), onde trabalhou como impressor e iniciou-se, nas horas de folga, nas letras e nas ciências. Aprendeu idiomas e a tocar vários instrumentos. Conseguiu construir sua própria gráfica (1730) e fundou o jornal The Pennsylvania Gazette, mais tarde o Saturday Evening Post e, com o pseudônimo Richard Saunders, editou o Poor Richard's Almanac, coletânea de anedotas e provérbios populares.

O sucesso foi tanto que pôde montar tipografias em outras das 13 colônias americanas e acumulou grande fortuna, o que lhe permitiu aposentar-se dos negócios (1752), passando a se dedicar integralmente a política e a pesquisa científica. Foi membro da Assembléia da Pensylvania (1751-1764). Criou em Philadelphia o corpo de bombeiros, fundou a primeira biblioteca circulante dos Estados Unidos e uma academia que mais tarde se transformou na Universidade da Pensilvânia. Organizou um clube de leituras e debates, que deu origem à Sociedade Americana de Filosofia, e ajudou a fundar o hospital do estado.

Autodidata, aprendeu francês e o latim, e seu primeiro livro científico de sucesso foi Experiments and observations on electricity (1751), de grande repercussão nas colônias e na Europa. Realizou (1752) a sua famosa experiência de empinar um papagaio durante uma tempestade, comprovando assim que o raio é uma descarga elétrica e inventando, assim, o primeiro pára-raios. Criou a denominação de eletricidade positiva e negativa e outros termos técnicos que ainda hoje são usados, como bateria e condensador. Fora do contexto, inventou os óculos bifocais (1760). Como membro da Assembléia da Pensilvânia, no congresso de Albany (1754), apresentou um plano de união das colônias inglesas.

Foi enviado à Grã-Bretanha (1757) para solucionar a disputa entre a assembléia da Pensilvânia e a coroa britânica. Voltou a Londres (1766), como uma espécie de embaixador extraordinário das colônias, mas retornou a Filadélfia (1775), convencido de que a guerra pela independência era iminente. Designado delegado ao II Congresso Continental, fez parte, com Thomas Jefferson e Samuel Adams, do comitê que redigiu a a Declaração de Independência (1776). A seguir partiu para a França, como embaixador e em busca de ajuda, e assinou o tratado de aliança entre os dois países (1776) e também assinou o tratado de paz com a Grã-Bretanha (1783).

De volta a Philadelphia (1785), foi recebido como herói e eleito presidente da Pensilvânia. Foi um dos delegados da convenção que elaborou a constituição americana e tentou em vão abolir a escravatura. Escreveu numerosos ensaios, artigos e panfletos e seu livro mais conhecido foi Autobiography, publicada postumamente (1791). Faleceu em 17 de abril, Philadelphia, e é homenageado com seu rosto na cédula de US$ 100.

RECEITA CULINÁRIA

Bolinho de chuva

 

 

INGREDIENTES

  • 2 ovos
  • 2 colheres de açúcar
  • 1 xícara de chá de leite
  • Trigo para dar ponto
  • 1 colher de sopa de fermento
  • Açúcar e canela   
Modo de Preparo
    • Misture todos os ingredientes até ficar uma massa não muito mole, nem tão dura
    • Deixe aquecer uma panela com bastante óleo para que os bolinhos possam boiar
    • Quando estiver bem quente comece a colocar colheradas da massa e abaixe o fogo para que o bolinho não fique crú por dentro
    • Coloque os bolinhos sobre papel absorvente e depois se preferir passe-os no açúcar com canela
     

FOLDER


CARTA PESSOAL

Arinos , 20 de maio de 2013.

Amado filho Rafael


     Há duas semanas você viajou para fazer o tão sonhado intercâmbio em Londres, e já sinto uma imensa saudade.
     Como foi a viagem? Estranhou o clima e a alimentação dos britânicos? Você vai ficar aí dois anos, por isso trate de escrever mais, já que nem sempre será possível telefonar. O que você está achando da cidade e dos londrinos?
     Seu pai e seus irmãos enviam fortes abraços, e Breno pede que você entre em contato com ele pela Internet. Na próxima semana, será o aniversário de sua irmã Ana; não se esqueça de telefonar.
     Aqui em Porto Alegre tem chovido bastante, e o calor continua intenso. Nas férias de janeiro, vamos para Camboriú. Vai ser tudo tão estranho sem você!
     Cuide-se bem, proteja-se do frio que é terrível nesta época e veja bem com que vai andar. Seu irmão pretende passar o mês de julho com você, se tudo correr bem. Se precisar de qualquer coisa, ligue para nós imediatamente. Responda logo e envie fotos.
     Mil beijos,
    
     Cíntia

     P.S.: Sua namorada está morrendo de saudades! Agora a grande notícia: ela passou no vestibular de Medicina!

CARTA AO LEITOR



Os mortos de Santa Maria vão assombrar o Brasil por muitos anos. Os mais de 230 jovens perderam a vida no momento em que seus sonhos começavam a se materializar, abrindo-se para eles as largas avenidas de uma existência plena. Em dez minutos tudo se acabou para eles. Morreram asfixiados pela fumaça impregnada de gás cianeto, composto mortal que se desprende de certos materiais sintéticos em chamas, como o que recobria o teto da casa de espetáculos em que assistiram a seu último show.
Como mostra essa Edição Especial de VEJA, as moças e os rapazes foram vítimas de uma sucessão de erros, de desleixo, negligência, de desapego às leis e às normas de segurança, subprodutos da corrupção de valores que se impregnou no tecido social brasileiro e que está nos cobrando um preço alto como nação. Se o teto era inflamável, a casa não poderia ter recebido no palco uma banda que utiliza efeitos pirotécnicos – o que era sabido de todos. Se a lotação máxima era de 600 pessoas, não se pode aceitar que tenha entrado quase o dobro. Em lugares públicos em que se aglomeram multidões, tem de haver extintores de incêndio e saídas de emergência. Nada disso foi observado.
Se além disso tudo não faltam exemplos recentes de desastres de causas semelhantes, então a morte dos jovens de Santa Maria não pode ser descrita como fatalidade, mas como crime. Os parentes e amigos das vítimas clamando por “justiça” e portando cartazes contra a “corrupção assassina” não têm dúvida disso.
http://www.correaneto.com.br/site/wp-content/uploads/2013/02/080213dor.jpg
Os namorados Yasmin e Lucas, ela com 19 anos, ele com 20, tinham se separado na boate quando o garoto foi ao banheiro e pediu à menina que guardasse por uns minutos o chapéu. Nunca mais se viram.
Inúmeras tragédias brasileiras produziram promessas dos governantes e manchetes indignadas na imprensa (inclusive de VEJA): “Basta!”, “Chega!”, “Até quando?” E quais foram os resultados práticos da indignação? Nenhum. As chuvas continuam a matar na serra fluminense; os barcos superlotados continuam a produzir sua safra de náufragos no Rio Amazonas; os prédios continuam a desabar nas cidades porque os empreiteiros usaram materiais inadequados mais baratos ou ignoraram exigências estruturais. Não se passa um ano sem que se tenha a notícia da morte por negligência de uma criança em um parque de diversões; não se passa uma semana sem o registro de uma ocorrência fatal no trânsito provocada por um motorista embriagado. Quantos responsáveis por algumas dessas tragédias estão cumprindo pena de prisão no Brasil? Nenhum. Em muitos países, é inconcebível que uma única morte violenta ocorra sem que sejam levantadas as causas e identificados e punidos os culpados. No Brasil, as lágrimas lavam a dor dos parentes dos mortos e a justiça encerra sem consequências drásticas, penas exemplares ou lições duradouras os processos abertos para apurar responsabilidades de morte violentas múltiplas.
Que os jovens mortos de Santa Maria tenham sido os derradeiros mártires feitos pela irresponsabilidade criminosa no Brasil. Que a memória deles não se desfaça até que a maldição da impunidade, da corrupção de valores e da licenciosidade deixe de vitimar inocentes no Brasil. Só então os mortos de santa Maria deixarão de nos assombrar.

CARTA DO LEITOR



FÁBULA